quarta-feira, 4 de agosto de 2010

O Reflexo da Oração.


Acho interessante quando oramos ao pai pedindo aquela vaga de emprego, e que com sua misericórdia, nos agracie primeiro, a frente daqueles nove que também estão tentando a mesma vaga. E se os nove fizeram a mesma oração, a benevolência para um será o golpe metálico da lâmina afiada para os outros nove?Quando se ora ao pai num duelo em andamento, pedimos para que a bala atinja o alvo? O quanto somos queridos para que Deus realmente derrube o outro oponente com o peito rasgado pelo tiro certeiro? A mesma força de uma flecha lançada não pode ser a mesma força da flecha que o atinge? Que armas se coloca em questão, se o que decide quem ganha e quem perde, é o tamanho ou o poder da oração? Devo orar para que em batalha os inimigos sem vida encontrem o chão? Os inimigos que me golpeiam são os mesmos inimigos do criador?
Quanto de poder tem uma oração para que se faça chuva na próxima colheita? Aquela vila inundada, ora para que a chuva cesse.
Quanto de poder tem uma oração para se ter luz e consertar a televisão? Aquele pai que é técnico e está ocioso, ora para que o cliente ligue.
Quanto poder tem uma oração, para salvar o filho de uma eminente prisão? Aquela vítima sobreviveu, e ora para que seu algoz, não tenha induto ou perdão.
A oração tem dois sentidos, duas lâminas, duas faces, dois caminhos; Um lado é o reflexo do outro, resta-nos escolher em qual lado devemos prostrar os joelhos. Saibam que o diabo está sempre trocando de lugar. Sim, porque Deus em seu eterno conflito em qual lado abençoar, o tinhoso sorrir, porque seja qual for o lado que vai estar, os dois oradores um dia vão com ele se encontrar.