Os nossos parentes, amigos e conhecidos constituem um verdadeiro exército empenhado numa luta diária de sobrevivência; Acometidos por complexas e inusitadas situações no dia a dia, como guerreiros postados em luta, um a um tombam feridos ou sem vida sobre o palco suado e sofrido no campo de batalha da vida.
Quem é espiritualista reconhece que na nossa mãe terra emana uma corrente árdua num processo de trabalho e sofrimento, pois só com estes dois fatores que é possível a nossa alma viajar além da eternidade, e ainda que a “perda”- carrasco algoz de nossa alma já ferida - venha consumir as últimas gotas do nosso juízo e sensatez, a perda ainda retrata a morte como estampa ou luz de fundo para que fique sempre registrado que não há outro caminho para se evoluir.
-“O SER HUMANO É O ÚNICO ANIMAL NA TERRA QUE TEM CONSCIÊNCIA QUE UM DIA VAI MORRER.
O (a) guerreiro (a) sabe disso: - Que um dia vai morrer. As suas entranhas mais profundas do corpo ou da alma sabem disso e, sabendo disso se comporta e se conforma de tal forma que o sofrimento, a dor ou a morte passa a ser uma aliada.
Não há vitórias sem perdas ou sem dor, então, o (a) guerreiro (a) está à vontade na boa e eterna batalha da vida, porque ele sabe que apesar dos apesares, ele (a) nunca estará sozinho (a).
A ironia é que mesmo de posse do maior de todos os poderes seja ele qual for, com certeza, não passaremos de um mísero ícone que em algum lugar do universo existiremos, viveremos por um curto espaço de tempo, e deixaremos de existir como num piscar de olhos. Assim é a vida.
